Produtores Culturais

Produtores Culturais
Congelando um segundo do todo vivido
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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Opressão

Após a reunião pavorosa, que fez meu coração quase sair pela boca de tanto medo ao está sendo julgada, avaliada, engolida pela energia hostil vinda de quem detém o poder, a soberania, nos juntamos para criar uma letra musical. Queríamos falar apenas de coisas boas, de amor, de vida, mas nossas emoções apontavam aquela agonia, o pedido de um basta para tudo aquilo que nos fazia sofrer coletivamente.
À princípio construímos esse enredo:

Vida magestosa
Sublime como é
Respeito, fé e paz
Reprimido pela dor
Opressão!

Respeito no peito
A procura sempre é

A força da dignidade
De um ideal, é a nação
Construído em princípios do âmago
De almas sofridas

És tu ó vida
Enriquece-me de amor.

****


E tentando cantar, harmonizar, organizar a melodia, definimos finalmente a nossa
primeira composição coletiva dos sobreviventes dessa fase escabrosa, enfrentada nos últimos dias:

Opressão

Vida magestosa
Sublime como é
Respeito, fé e paz
Reprimido pela dor
Opressão! (4x)

Respeito no peito
A procura sempre é (2x)

Construído em princípios
De almas sofridas (2x)

És tu ó vida! (resposta coro masculino)

E tu ó vida
Enriquece-me de amor (2x)

E tu ó vida
Enriquece-me.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Vanessa

Menina sapeca
Cachinhos ao ar
Usou a sainha
Pra mode encantar

Seu rosto singelo
Sereia do mar
És linda,
És bela,
Cantando oxalá

(Em um belo dia, estava numa palestra de profissionais da comunicação fofocando com
Vanessa. Conversa vai, conversa vem, inspirei-me nesta para escrever tais palavrinhas. Salve a beleza morena!)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A cidade se diverte com Chico Pop

Convido a todos os apreciadores da cultura a prestigiarem o Festival Chico Pop que inicia no dia 21/06 e se estende por toda semana, oferecendo a cidade Rio Branco workshops, exibição de documentários, mesa redonda, encontro de Twitteiros Culturais, dentre outros. Chico Pop se despede no domingo 27, a partir das 17h, na Concha Acústica com vários shows, inclusive Mapinguari Blues e Los Porongas.

Chame os amigos, o namorado e divirta-se!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Morte - segredos do edo - tua

Dentro do lixo, o lixo
Afogado está o mar.
Lançado às profundezas,
Maiores e menores
Do âmago-eu.
Saco preto entrelaçado à corda
Com presa boca recebe a morte, silêncio!
Abriga à granel
Ríspidas amarguras do sentir
E latejos grunhidos, é perca!
Tosse o engasgo do gozo,
Sufoca água sonhos de nim e de nar
Sofre ardões com pequeninas salgadas
Valer-se-ia arranhões sob o rei.
Era preciso, tudo tem a sua hora
Como nasceu e fortificou,
O adeus presenteou a chegada
Preterível sorriso à dor
Fazer o quê?
Fosse pedra, tudo bem,
Sina a morte longe avistaria
Mas feito de sangue, carne e tato
Impossível conjugar hipotético "se"
Imperfeito não, perfeito até demais
Amei!
Saber-se-ia tua mira estreita,ou minha é?
Fardo não!
Permita acidente sublime
De fora, erro mortal
De dentro, aspirações celestiais
Quem prova o contrário?
Suspeita deveria,
Rápido, forte, latente
Mas cegada não era
Pegou de cheio
Pulou a janela e...
Bum!
Norte não é norte
Agora é sul
A porta?
Não importa
Do cenário improvisado
Talvez não existisse.
Enrijecida com cimento
Todos saem
Entra quem senha tem
Volta para tua partida
Desatinos...Chega!
Ódio há quilômetros
Pronunciei não ser diferente
Raiva é!
O outro enxergou
Trocadilho farejou
O não dito disse sim
Calado verbal estava
Alto-falante o coração
Por quê?
Ouro...
Composição da prata do prato
Doideira do eu, deles!
Faceta descongelou,
Astúcia distinção
Efervescentes caramilholas
Acabou!
Norte, antigo norte
Expulsa,
Fecha a janela
E tu? Lamento!
Cadeado do cárcere intocável
Querer teu, sorte proteja
Não peça o sim do túmulo
O amor morreu
E eu?
Jamais existi.

****

Diz eu que era dona do basta de uma relação aparentemente prejudicial ao
próprio ego, digamos assim, mas foi vivendo-a sob um novo ângulo que pude
perceber o quão imatura sou, e de como a vida liga certas criaturas
com algum propósito, incompreendido pela mera razão banal.

Amanda Graciele

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Simplicidade

Alimenta a alma receber sorrisos, vê nossa pequena contribuição positivamente

na vida de alguém, fazer parte do bem estar de um ser que tampouco sabia

de nossa existência. Tomara ser vocação ir a sala de aula dizer com brilho nos

nas pupilas que vale à pena lutar por dias melhores, pois quem sonha, quem ama e quem

acredita, muda, move, transforma.

Eu acredito na beleza do ser humano, na formosura da natureza, na bondade divina, nos

sentimentos sinceros, e você, acredita também?

Amandix

Ops!

E a gente corre e a gente se cansa e a gente sente prazer.

Produções, projetos, música, poesia, pintura, amores, muitos amores.

Grata ao Arquiteto do Universo pela oportunidade de trabalhar com gente fera

e deitar contente no final do dia por fazer o que sempre tive vontade.

Sonhar é uma forma de permanecer vivo. Sonhar é dá sentido as cores do arco-íris.

Amanda

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Reticências

Vento sopra o norte da chegada
Tambor batuca o palpitar do coração
Na memória, lembranças do ontem e do agora,
Saudade tua, do intocável sentir.
No primeiro olhar, doce sabor do prazer ínfimo
Melodia celestial do intrínseco segredo
Não houve passeio, tudo bem,
Tudo tem a sua hora,
Quiçá no amanhã de aurora
Almas afins vestidas de desejo
Cruzem os dedos no entrelaçar
Dos devaneios da vida?

***

Peço licença a fonte inspiradora dessa tentativa de se fazer poesia para
que ela possa ser vista por aqueles que aqui o estão lendo agora. Talvez
diferença alguma faça a muitos, mas quem sabe a algum coração maluco
ela faça todo sentido, como ao meu outrora fez.

Amanda Graciele